JUAN ANTONIO CORREA Poeta Uruguaio
Texto original em espanhol, traduzido pelo
Acadêmico Anchieta Antunes
R E M I N I S C Ê N C I A
Essa memória
a que habita
no tato do poema,
não entende de
desídias
não pergunta
aonde vai
e não
retrocede no delírio do pó.
Pode
extirpar-te as vísceras
e fazer-te
cair aos pés da alma,
essa memória
sabe por seu
ponto e vírgula
ainda que
fique muda ou cega,
não precisa do
medo nem do não,
e jamais
ignora o sonho e o desejo.
Essa memória
joga ávida seu corpo no uivo
e mal gasta a cena
desde a medula
sem importar
os riscos nem a hora,
não mancha fundos
prudentes
e não troca o
suor pelo frio
Porém às
vezes, essa memória
em outros
diagramas
joga à roleta
russa
Quem não o
faria?
se o único projétil leva teu nome
e de lá não se
volta.
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